A Culpa é das Estrelas
Hazel Grace é uma jovem prestes a completar dezessete anos de idade e desde o treze sofre com um câncer na tireoide que evoluiu para uma metástase no pulmão e faz com que ela tenha que andar com um cilindro de oxigênio e uma cânula no nariz para conseguir respirar.
A Estrela que nunca vai se apagar
A história real da menina que inspirou o John Green a criar a Hazel de A Culpa É das Estrelas
Esther foi diagnosticada com câncer aos 12 anos e morreu aos 16. É uma histórias triste, mas o livro não foca no sofrimento que ela passou e sim em todo o amor que ela transmitia. Esther era a pessoa mais positiva possível em uma situação como essa. Apesar de todos os problemas, ela sempre tentava se mostrar forte. Além disso, é impressionante o amor que ela tinha por tudo, sério.
Só de ler os relatos dos familiares e amigos já da para perceber que a guria transbordava amor. Tudo e todos que chegassem perto dela eram recebidos com um carinho incondicional. O livro mostra todos as fases da doença e como ela lidava com isso.
Ela era fã incondicional do John Green e chegou a conhece lo e se tornaram amigos. O momento que ela morre é realmente muito triste, chega a ser uma lição de vida ja que ela não se deixava abalar por sua situação. Se tiver curiosidade de saber mais sobre a Esther no youtube tem videos que ela mesma gravou enquanto estava doente, vale a pena ver a alegria que ela transmitia.
Deixe a neve cair
Deixe a Neve Cair reúne três contos que se passam durante uma nevasca natalina e, de certa forma, se cruzam em determinado momento. Mas são mais que simples histórias, são histórias de amor adolescente, recheado de tudo o que mais gostamos.
A primeira história, O Expresso Jubileu, de Maureen Johnson, fala de Jubileu, uma adolescente de 16 anos que, na véspera de Natal, é obrigada a pegar um trem para a casa dos avós, na Flórida. Isso porque seus pais cometeram um “pequeno” deslize natalino e foram parar atrás das grades.
Agora ela está presa em um trem, no meio de uma nevasca, cercada de cheerleaders insuportáveis e longe de seu namorado perfeito – com quem completaria um ano de namoro. Ou estava, até ter a brilhante ideia de caminhar, na neve, até uma Waffle House.
E é no caminho que conhece Stuart, um simpático e fofo e apaixonante rapaz que muda seu caminho – literalmente! – e a faz refletir sobre coisas que vão mudar o rumo de sua vida (pelo menos a amorosa).
Fiquei surpreendentemente encantada com a história e a escrita de Maureen. Apesar de Jubileu ter me irritado profundamente no que dizia respeito ao namoro que tinha, sua volta por cima me deixou contente e devorei o conto em pouquíssimo tempo. E nem preciso dizer que Stuart, apesar da mãe, é puro amor, né? ;)
O Milagre da Torcida de Natal, o conto de John Green, nos apresenta Tobin, JP e Duke (a única menina), um trio de amigos disposto a tudo por um pouco de diversão… Ou, pelo menos, os rapazes estão, já que, enquanto os meninos pensam nas cheerleaders, Duke só consegue pensar nas batatas rösti da Waffle House.
Basicamente acompanhamos sua saga para chegar à lanchonete, dirigindo e caminhando no meio da neve pesada, enquanto tentam sobreviver aos outros valentões que têm o mesmo objetivo. E, claro, a descoberta de sentimentos inesperados.
Tinha altas expectativas para o conto de Green, único autor que eu conhecia, e fiquei um pouco decepcionada. Foi o que li mais devagar e o que menos gostei – muita aventura e pouco sentimento, acho. Mas, ainda assim, uma boa conexão entre dois ótimos contos.
A história de Lauren Myracle tem um título um tanto esquisito – O Santo Padroeiro de Porcos -, mas é tão boa quanto a primeira. Addie é uma adolescente que está deprimida pelo fim do relacionamento com Jeb, acaba descontando tudo no cabelo e ainda precisa lidar com umas boas verdades ditas por suas melhores amigas.
O fato é que Addie é egoísta e egocêntrica, mete os pés pelas mãos muitas vezes, mas está realmente disposta a mudar isso – e, o que é mais importante, mostrar isso pra todo mundo. E é na manhã da pior nevasca dos últimos cinquenta anos, obrigada a estar no Starbucks que trabalha, que sua vida vai começar realmente a mudar.
E não é Jeb o responsável por isso, mas um mini porquinho super fofo, que vai dar o maior trabalho, mas pode acabar salvando sua pele e ajudá-la a mostrar que pode ser alguém melhor.
O conto é um tapa na cara, porque Addie é uma adolescente como muitas outras que vemos por aí. Ela é muito real, comete erros, mas também tem boas intenções. E o fato dela amar demais o namorado, esperar muito dele e acabar enrolando as coisas por esperar que ele seja alguém que não é vai ser o que vai obrigá-la a repensar tudo o que passou.
2 comentários:
Já vi o filme do primeiro livro, e gostei muito.
Segui, muitos beijinhos.
http://www.crush-on-fashion.blogspot.pt/
O filme é muito bom mesmo, emocionante
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